Técnicas Básicas para um Programa de Surdocegos

Baseado no texto de Nan Robbins Educational Begining with Deafhlind children, tradução e adaptação da Associação Educacional para Múltipla Deficiência - AHIMSA.
                                                  
                                    

 1) A atividade deve ser significativa pois o tempo é muito precioso. Deve-se trabalhar o menos possível com situações artificiais e materiais abstratos. O ideal é utilizar situações da vida real (diária).
2) O intérprete deve dar liberdade aos surdocegos, utilizando todos os meios de comunicação, dando assim uma vasta oportunidade para provarem por si mesmos.
3) A professora deve ter uma abordagem positiva quando o aluno der uma resposta incorreta. O erro implica necessidade de mais ajuda,mais tempo e mais experiência nessa situação.
4) O aluno para aprender necessita fazer repetidamente uma situação de aprendizagem. Isso não implica repetição da tarefa ser algo ruim para o aluno e para o professor.
5) Para construir um ambiente seguro, bom para desenvolver padrões de imitação, assim como uma relação sadia, a professora deve ter coerência nas suas atitudes, na imposição de limites e nas suas expectativas.
6) Para obter segurança e ajudar o aluno a organizar o seu tempo, o seu dia e a sua mente, pelo menos nos primeiros meses, deve-se seguir uma rotina com padrões de atividades bem definidas.
7) Pela dificuldade que o aluno surdocego apresenta nos sentidos sensoriais, a professora deve planejar cuidadosamente situações estruturadas de aprendizagem com objetivos de êxito para o aluno.
8) Dar tempo suficiente e uma boa oportunidade para que o aluno lhe responda o que é pedido. Nunca o forçar a responder imediatamente. Ser persistente e cuidadosa ao escolher procedimentos, materiais e tarefas para seu aluno.

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